CASA                                   OU                          APARTAMENTO  ?

A ETERNA DÚVIDA

          São inúmeras as vantagens e desvantagens que cada tipo de imóvel oferece, por isso, decidir conscientemente entre casa ou apartamento na hora da compra ou do aluguel é extremamente importante para não haver arrependimentos futuros. Não é apenas o conforto, a localização, o preço e a segurança que influencia na hora da escolha, o espaço, a privacidade e a praticidade são algumas das características que também devem ser analisadas.

Apartamentos

            Uma das principais questões que devem ser muito bem pensadas na hora de escolher um apartamento é o fato de que nesse tipo de moradia existem regras que devem ser cumpridas por todos, em prol de uma boa convivência. Uma dica é analisar o perfil dos moradores do condomínio e a rotina local para ter certeza que combina com o estilo de vida da família.

            Para quem mora sozinho ou passa a maior parte do tempo fora de casa, o apartamento é a opção mais segura, pois teoricamente está sempre sob vigilância, tanto pelo condomínio, como pelos vizinhos. Apesar de existirem exceções, os apartamentos são menos visados por assaltantes.

            Outro fator positivo é o círculo de amizade que pode ser criado, já que os moradores se encontram mais vezes e tendem a estarem mais próximos. Para as crianças, esse fator se torna ainda mais relevante. Os condomínios são uma ótima oportunidade para fazer amizades e brincar com a segurança de estar dentro de casa.

Casas:

            As vantagens que morar em uma casa traz, são imprescindíveis para algumas pessoas. O espaço conta muito e a ausência de vizinhos tão próximos é uma característica muito valorizada por quem busca mais privacidade. Em uma casa pode haver espaço para criar plantas, ter animais de estimação, fazer festas… Além disso, em alguns casos, não se paga condomínio, despesa que pode pesar no bolso da família.

            No entanto essas vantagens têm um preço, as casas são menos seguras. É o tipo de moradia mais visado por assaltantes e se ficar muito tempo sem ninguém, durante uma viagem de férias por exemplo, pode ser um problema, já que com os vizinhos mais distantes, a casa fica ainda mais vulnerável.

            Apesar da falta de segurança ter um peso enorme no momento da decisão, muitas pessoas não abrem mão de morar em casa, devido principalmente ao espaço, privacidade e liberdade que a casa proporciona. Como alternativa, existem condomínios horizontais fechados, que oferecem segurança interna.

            A conclusão é simples, para escolher entre morar em um apartamento ou casa, é preciso analisar bem o perfil de quem irá morar no imóvel e saber quais das características de cada local são mais importantes em relação ao estilo de vida da família.

            Conclusão:

            Levando em conta as ponderações acima colocadas, temos o seguinte:

1) Se se pensar apenas no fator VALOR DO IMÓVEL:

             O preço é definido pela multiplicação da área útil do imóvel pelo  valor do metro quadrado. Por exemplo, um apartamento com 100 m2 localizado em uma região onde o metro quadrado custa R$ 2 mil, terá valor total do empreendimento estimado em R$ 200 mil. Mas uma casa, mesmo sendo vizinha ao condomínio daqueles apartamentos, pode ter o seu metro quadrado inferior.

             Assim, cabe entender a composição do preço do m2. Nesse cálculo é considerado o custo do terreno e da obra, a idade da obra, a localização, o acabamento, as benfeitorias e a situação de mercado. O lucro de quem construiu e vendeu também está incluso no valor do metro quadrado.

            O que se verifica, muitas vezes, é que o cálculo assim efetuado, acarreta concluir que o valor do m2 do apartamento é, na maioria deles, mais elevado que o valor do m2 de uma casa, considerando semelhantes as demais variantes, por exemplo, sendo vizinhos no mesmo logradouro.  Isso não quer significar que o apartamento dispõe de mais benesses do que a casa, por ter seu preço maior, já que o que deve ser analisado aqui, é a relação custo benefício.

            Muitas vezes, o que se constata é que o morador da casa deixou de pagar por alguns serviços que, necessariamente, foram exigidos na construção dos apartamentos, mas, ao final, pode ter conforto e qualidade de moradia até melhor do que aquele percebido pelo morador do apartamento, vizinho seu.

            A diferença a maior constatado no preço do apartamento refere-se a  diversos itens que não necessariamente serão usufruídos pelo seu morador. Veja-se, a título de exemplos, um salão social em que o morador do apartamento talvez nem usufrua desse espaço, tem sua potencial utilização incluída no valor do apartamento e no valor do condomínio mensal. A piscina coletiva, salão de jogos, academia etc são outros exemplos. 

            Por outro lado, se o morador da casa optar por tais espaços, poderá construir ou ampliar a residência, do modo que desejar, incorporando tal ampliação ao seu patrimônio, mas, em caso contrário, não deverá ter pago valor extra a esses títulos justamente por não utilizá-los, mas por opção exclusivamente sua. No caso do morador do apartamento, ele pagou ou estará pagando pelo potencial uso de tais dependências .

            Outro exemplo: no valor final do preço do apartamento, está incluído, por certo,  a contratação de toda uma equipe técnica de engenharia e de analistas de mercado imobiliário, para o estudo do impacto ambiental, atendimento às exigências da Prefeitura e da própria engenharia da construtora, por se tratar de um prédio mais imponente que uma simples casa, casos em que o valor de tais encargos, dividido pelo número de apartamentos daquele empreendimento ainda se mantém superior ao obtido pela casa vizinha, a qual não demandaria, por obvio, o grau de complexidade exigido que foi para a construção daquele condomínio de apartamentos.

            Todos esses encargos, naturalmente, são absorvidos pelo preço final do apartamento, e o seu morador pagou pelos mesmos, ao contrário do morador da casa vizinha que pode não ter ensejado sequer qualquer estudo com preço tão significativo, mas obteve, igualmente, a viabilidade de sua construção e moradia, usufruindo, inclusive, da mesma rede viária, da mesma padaria, bancos, mercados, situados na mesma rua.

            Uma casa com duas garagens já levaria vantagem em relação ao apartamento com direito a uma vaga de garagem. Ainda, o morador da casa pode optar em ampliar para três, quatro, cinco veículos, enquanto o condômino deverá negociar pelas vagas adicionais, se ainda houver disponibilidade, e a um preço relativamente alto, se se analisar efetivamente o seu valor apenas material, pois traz também o valor tratado como segundo imóvel, possuindo até registro independente em cartório, com todos os custos incluídos.

            As construtoras procuram sempre o menor preço de custo, fazendo uso, muitas vezes, de material de baixa qualidade, incluído aí, cimento, tijolo, tinta, areia, pedra e aço, com diluições em mistura alargadas ao limite máximo, senão extrapolando-o, comprometendo, muitas vezes, a estrutura da obra. Não raro, vemos reportagens em que se demonstra a baixa qualidade de material utilizado, a má gestão de engenharia empregada, ocasionando, na pior das hipóteses, em demolição do prédio, comprometendo, em muito, a segurança de seus moradores.

            Já em uma casa, as normas de engenharia são atendidas prontamente, não tendo a mesma margem de tolerância, exatamente por não ter a grande escala exigida na construção dos condomínios. Para a casa, a atenção do engenheiro é individual, bem como de toda a equipe de mão de obra.

            No próprio momento de fixação dos custos para a construção dos condomínios, geralmente há uma superestimativa, que se prolonga por toda a fase da construção, de preços, desde a mão de obra até o material empregado, bem como a quantidade envolvida, o tempo de execução e entrega do empreendimento. O preço final, assim, vai absorvendo todos esses fatores intermediários que influem diretamente no valor, sem que o consumidor final, o morador do apartamento realmente usufrute pelo preço, ou pela diferença de preço que arcou. Para a construção da casa, por sua vez, a estimativa de custos mantém-se controlada pelo próprio proprietário, o qual mantém as rédeas sob o seu comando e paga efetivamente por aquilo que sabe que irá usufruir, diretamente.

            A utilização dos serviços de elevador, do sistema de comunicação por interfone, bem como dos serviços de porteiro, síndico, zelador, e de outros profissionais  técnicos, todos remunerados pelos moradores de apartamento também contribuem para o aumento do preço, através das mensalidades de condomínio, sendo que o morador da casa ao lado, ao dispensar tais serviços, não pagou pelos respectivos valores, mas por que não necessita deles.

            Em suma, o morador do apartamento está pagando, não só através das parcelas mensais de condomínio, mas já agregado ao valor final do próprio apartamento, pela potencial utilização de serviços e de áreas que não necessariamente poderiam fazer parte de seu cotidiano, mas paga pela coletividade, pois a soma total obtida é dividida igualmente pelos condôminos. Já o morador da casa ao lado só pagará, e só terá o valor do imóvel ampliado se houver efetiva implementação no imóvel, com a utilização já inerente ao próprio imóvel, incorporado a sua propriedade, por sua própria opção.

            Mais fácil ainda, de se visualizar, é a grande campanha publicitária que grandes empreendimentos imobiliários investem na mídia. Uma determinada empresa na área de empreendimentos imobiliários, por exemplo, chega a apelar ao público, anunciando unidades, com destaque especial apenas no valor da entrada e das parcelas, sem, no entanto, especificar, no mesmo veículo de midia, a porcentagem que tal entrada representa no valor total do imóvel, e a quantidade de parcelas. Basta apenas que os valores da entrada e da parcela caibam no bolso do interessado, não lhe importando a falta de informação assim constatada.

            O preço das campanhas publicitárias, logicamente, é incluída no preço final de cada unidade de apartamento, e o futuro proprietário terá que arcar, obrigatoriamente, com tal acréscimo, o que não ocorre com o valor final da casa, que mesmo havendo publicidade na mídia, com certeza, não atingirá o patamar das construtoras.

            O presente comparativo se restringe apenas no aspecto financeiro do imóvel, não se adentrando, aqui, quanto às restrições impostas nos condomínios de apartamentos, como a limitação quanto à quantidade e ao porte permitido do animal doméstico, a redução de som e ruídos para não incomodar o vizinho do apartamento, limitação numérica e temporal das visitas ao condômino, ausência de vagas na garagem, elevador eventualmente inoperante, entrega tardia de correspondência postal, colisão frequente de veículos na garagem, falta de privacidade etc

            A corrente favorável a moradia em apartamento respalda-se unicamente no fator segurança, apostando ser mais elevada do que em moradia em casa. Entretanto, olvida-se o morador do apartamento que está pagando pelo serviço de segurança, embutido no valor do imóvel ou no valor do condomínio mensal, enquanto que o morador da casa pode optar por um sistema de segurança eletrônico, direcionado exclusivamente para a sua propriedade e, atualmente, com preço cada vez mais viável, com tecnologia cada vez mais avançada, inclusive com monitoramento a distância, tudo pago, mas incorporado ao patrimônio, o que realmente importa.

            Por último, vale ressaltar que a porcentagem de arrastões em apartamentos, ou mesmo sequestro de seu morador está aumentando, o que siginifica concluir que nenhum sistema de segurança é infalível, não constituindo parâmetro para diferenciar a segurança propiciada pelo condomínio de apartamentos,  da implantada em uma casa. Quem ousa basear-se tão somente em estatísticas, com certeza, nunca deve ter sofrido sinistros dessa natureza.

            Resumindo, há grande possibilidade do valor do metro quadrado do apartamento restar superior ao metro quadrado de uma casa, considerando ambas vizinhas em um mesmo logradouro, usufruindo dos mesmos benefícios do bairro, como padaria, escola, bancos. Entretanto, uma parcela que pode ser até maior que tal diferença representa justamente o preço que o morador do apartamento estará pagando para obter a utilização potencial de serviços ou usufruto de áreas, sem que tais estejam incorporados ao seu patrimônio imobiliário, pois são de uso geral. Pode também representar, tal diferença, nos custos de implementação do empreendimento, embutindo-se os custos de estudo do impacto ambiental, licenças junto a prefeitura e outros  órgãos públicos, construção de malha viária, cujos valores não participarão, por sua vez, no preço da casa residencial, e eventual aumento consistirá tão somente no valor de mercado do imóvel.

            Alguns parâmetros devem ser analisados para se traçar o perfil de morador, respondendo às seguintes questões:

            A) Para se chegar a porta de entrada de sua moradia, você prefere:

                       OU          

          apreciar o paisagismo do caminho à porta                                          apreciar o elevador  ?

               B) Você prefere ter animal de estimação: 

             OU      

                                 que você escolher                                                        que o condomínio autorizar ?

            C) Ao estacionar seu veículo, você: 

    OU  

                    exige liberdade                                                                              é indiferente ?

           D) Na área privativa de seu lazer, você

    OU  

                          exige espaço natural                                                        contenta-se com sacadinha ?

            E) A sua correspondência postal : 

   ou  

 pode ser extraviada, contanto que devolvida pelo síndico                      é recebida na hora pelo carteiro ?

             F) A decisão final sobre qualquer ampliação, reforma ou alteração do seu imóvel pode depender:

  OU 

         de reuniões pacíficas do condomínio                                         apenas de você e de sua família ?

            G) Os encontros com amigos e festas:

      OU   

 depende de agendamento e tem cara de buffet                            são feitos quando, onde e como quiser

            H) Você faz, ou fala o que quiser, em qualquer tom, dentro do seu imóvel: 

   OU 

       contanto que o vizinho esteja fora                                     independente da presença de vizinho

            I) Ao voltar para casa, depois das compras do mês no supermercado, você

       OU   

 se irrita por não encontrar o carrinho do condomínio                   leva direto do porta malas para a cozinha

            J) Ao redecorar o seu imóvel, você:

      OU   

    depende do tamanho do elevador ou das portas                   não se preocupa com nada e compra a vontade

             K) Ao receber visitas, você

  OU 

 torce para que os vizinhos tenham saído ou dormido                         não se preocupa com nada !

                        L) Precisamente nos momentos em que você está com alguma pressa, ao chegar à garagem, você  

    OU   

      se depara com outro carro em sua vaga                    estaciona e consegue ir direto ao banheiro

            M) Ao adquirir novo veículo, você:

  OU  

     já sabe que carro grande está fora dos planos                                  pode ter o carro que quiser

            N) Ao contratar uma operadora de TV, fone e banda larga de internet, você

          OU   

          depende do que o condomínio decidir e autorizar                            sente-se a vontade para escolher !

            O) Em caso de incêndio no imóvel, a sua segurança

    OU   

 dependerá de que haja brigada de incêndio treinada         dependerá dos seus esforços ou de testemunhas

              P) Na hipótese de interrupção no fornecimento de energia elétrica, você 

   OU 

    torce para que não haja criança no elevador                 apenas deixará de consumir a energia elétrica..

            Q) Havendo desafetos entre os vizinhos, você:

      OU   

   terá chances de se deparar diariamente com eles                               evita o confronto, simples assim.

            R) Alguma chance das contas sofrerem aumento súbito sem pré aviso ?

         OU     

  Sim, com muitos inadimplentes, mais os adimplentes pagam               só depende do seu planejamento doméstico

             S) A prática do Feng Shui no imóvel :

   OU 

é mais restrita em aptos, pela menor versatilidade                                        é plena em casas

            T) Animais domésticos, crianças e pessoas com síndrome de altura:

     OU   

        obrigam morador afixar tela nas janelas                      não interferem: tela apenas para mosquito não entrar

              Tais ponderações ora trazidas a conhecimento público não consistem em modelo matemático, em equação de regressão, nem trazem a finalidade de identificar os atributos influenciadores da composição de preço de apartamentos. Trata-se tão somente de constatação de simples fatos, que levam a concluir que o custo benefício, por certo, favorecerá ao investimento pela casa, por todos os fatores já mencionados, considerando a igualdade de condições do apartamento e da casa (aqui se considerou ambos vizinhos, em um mesmo logradouro).  

            Evidente que a análise das opções Apartamento ou Casa deverá ser mais profunda, objetivando conjugar o perfil do futuro morador, os seus hábitos e de sua família, cujo conjunto de dados deverá ser extraído por meio de uma entrevista com nossos analistas, após o quê estes darão o parecer apropriado a você e a sua família.

            Agende já uma entrevista e saiba mais como escolher entre apartamento e casa, e resolva, em definitivo, essa dúvida. Clique em CONTATOS, no menu à esquerda, e aguarde agendamento. Teremos o maior prazer em conhecer você e a sua família, e ter a oportunidade de auxiliá-los nessa difícil decisão.

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